Atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica.
Após avaliação é determinado os tratamentos adequados a cada caso, na área da comunicação, distúrbios da linguagem e escrita, gagueira, motricidade oro facial, audição, linguagem oral, escrita e libras, neurológicas, ortodônticas e otorrinolaringológicas.
Os atendimentos são destinados a crianças – adolescentes e adultos.
Processamento Auditivo Central (DPAC)
Além dos tipos mais conhecidos de perdas auditivas (a
condutiva e a neurossensorial) e da Neuropatia Auditiva) , existe um outro tipo de distúrbio
relacionado com a audição humana, mas que, ao mesmo tempo, não é bem
classificado como perda auditiva. Estamos falando do Distúrbio do Processamento
Auditivo Central (DPAC), também chamado de Disfunção Auditiva Central ou
Transtorno do Processamento Auditivo.
O DPAC é caracterizado por afetar as vias centrais da
audição humana, ou seja, as áreas cerebrais relacionadas às habilidades
auditivas e de interpretação das informações sonoras. Na maior parte dos casos,
o sistema auditivo periférico (tímpano, cóclea, nervo auditivo) encontra-se
totalmente preservado, daí o motivo do DPAC dificilmente levar a nomenclatura
de Surdez Central. A principal consequência do distúrbio está no processamento
das informações captadas pelas vias auditivas. Assim, a pessoa ouvirá
claramente a fala humana, mas terá dificuldades em decodificar e interpretar a
mensagem recebida.
Em indivíduos sem alterações do Sistema Auditivo
Central, a área relacionada ao processamento auditivo é composta das seguintes
habilidades: atenção seletiva, discriminação, localização, reconhecimento do
som, compreensão, integração (integrar o som aos outros órgãos dos sentidos) e
memória auditiva. O DPAC pode atingir uma ou várias destas habilidades, em
diferentes graus. As mais afetadas costumam ser as relacionadas com as funções
de decodificação (entender o que se ouve), codificação (construir uma
informação com base no que se ouviu), memória auditiva e prosódia (capacidade
de entender o duplo sentido das palavras).
Com tais dificuldades o paciente apresentará dificuldade de aprendizagem , leitura e escrita.
Com o diagnostico completo a fonoaudióloga poderá iniciar os treinos fonoaudiológicos e a reabilitação adequada as necessidades de cada paciente.
É esperado que a criança possa
produzir determinados fonemas para cada faixa etária em que se encontrar.
Quando há uma dificuldade na produção dos mesmos, é necessário que a criança
receba estímulos que a auxiliem a ter seu desenvolvimento adequado de
linguagem. O fonoaudiólogo irá auxiliá-la nesse processo e cuidar para que
todos os sons adequados à idade possam ser produzidos.
De forma geral, a criança deve
conseguir falar corretamente todos os sons da nossa língua ao completar 4 anos
de idade.
Se o estímulo da fala não é
feito, o indivíduo seguirá falando de forma incorreta, podendo se manter desta
forma até a vida adulta. As trocas na fala também podem influenciar no
aprendizado da leitura e da escrita.
Quando uma criança, mesmo com a
fala adequada, possui dificuldades na aquisição da linguagem escrita, também é
indicado que procure um fonoaudiólogo, pois esse profissional trabalha com
estímulos necessários a cada paciente visando um maior desenvolvimento que
possibilite o aprendizado. Vale destacar que a terapia fonoaudiológica não
possui aulas de reforço, mas fornece ao paciente estímulos que irão ajuda-lo a
aproveitar melhor as aulas que tiver e a compreender melhor a linguagem
escrita.
Porém as alterações de linguagem
não ocorrem somente na infância. Um adulto que tenha sofrido um AVE (Acidente
Vascular Encefálico), por exemplo, pode ter suas funções de linguagem
prejudicadas e necessitar de tratamento.
O fonoaudiólogo trabalha a força
e mobilidade da musculatura da face quando a mesma se apresenta alterada,
influenciando em algumas funções do sistema estomatognático podendo causar
dificuldades de respiração, mastigação, deglutição e oclusão dentária.
Um respirador oral pode manter
tal hábito por uma dificuldade muscular em manter lábios e língua bem posicionados
e um tratamento ortodôntico pode ter seu progresso comprometido pelo mesmo
motivo.
Por isso é indicado que se
procure um fonoaudiólogo ao se encaixar em algum dos quadros acima.
Avaliações auditivas e terapias
de habilitação ou reabilitação de deficientes auditivos são realizadas pelo
fonoaudiólogo.
As avaliações são feitas por
meio de exames como audiometria, imitanciometria e avaliação do processamento
auditivo entre outros mais específicos.
Com base nos achados de tais
exames, o fonoaudiólogo seleciona os estímulos adequados para cada caso e
realiza a terapia fonoaudiológica, visando a redução dos sintomas e queixas
apresentados pelo paciente. Não existem exercícios para a “cura” da audição no
caso da presença de uma perda auditiva, mas existe uma adaptação a aparelhos
auditivos, leituras labiais e o que mais se mostrar necessário para que essa
perda tenha o menor impacto possível na vida do paciente.
Por meio de exercícios vocais e
orientações, o fonoaudiólogo irá auxiliar na redução de queixas e sintomas
apesentados.
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